Arquivo
- 2014 (44)
- 2013 (130)
- 2012 (150)
- 2011 (122)
- 2010 (193)
-
2009
(279)
- dezembro (28)
- novembro (21)
- outubro (16)
- setembro (10)
- agosto (4)
- julho (29)
- junho (29)
-
maio
(40)
- mai. 31 (1)
- mai. 30 (1)
- mai. 29 (1)
- mai. 28 (1)
- mai. 27 (1)
- mai. 26 (1)
- mai. 25 (1)
- mai. 24 (1)
- mai. 23 (1)
- mai. 22 (1)
- mai. 21 (1)
- mai. 20 (1)
- mai. 19 (1)
- mai. 18 (1)
- mai. 17 (1)
- mai. 16 (2)
- mai. 15 (3)
- mai. 14 (2)
- mai. 13 (1)
- mai. 12 (1)
- mai. 11 (2)
- mai. 10 (1)
- mai. 09 (1)
- mai. 08 (1)
- mai. 07 (1)
- mai. 06 (2)
- mai. 05 (2)
- mai. 04 (1)
- mai. 03 (3)
- mai. 02 (1)
- mai. 01 (1)
- abril (24)
- março (32)
- fevereiro (26)
- janeiro (20)
- 2008 (180)
- 2007 (82)
- 2006 (26)
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
"Bouça, a aldeia que respira Atletismo" in Noticias da Covilhã
01:16 | Editar mensagem
Na terra quase toda a população é sócia do clube, que tentam ajudar oferecendo desde uma galinha para rifar ou uns pneus para as carrinhas.
Após muitos anos a utilizar os carros particulares de dirigentes e sócios, conseguiram-se as desejadas carrinhas. Com elas veio o encargo dos seguros. Nelson Nunes, antigo atleta e director, recentemente emigrado na Suíça em 2007, decidiu transportar para o país em que estava a solidariedade que notava na Bouça. Organizou um jantar com gente da terra a viver nos vários cantões e com as verbas angariadas pagou-se essa factura.
"Levei para lá o espírito que se vive aqui e as pessoas aderiram, têm ligação ao clube e à terra", nota Nélson Nunes, de 26 anos, que entretanto regressou à anexa de Cortes do Meio. Já a aquisição da primeira viatura, há dois anos, esteve dependente da boa vontade da comunidade. Organizaram-se festas, fizeram-se rifas, até se conseguir o dinheiro. As quermesses e leilões foram outra solução encontrada, à qual a população aderiu. "Uns deram talassas, outros galinhas ou rolas, participam como podem", lembra David Bizarro, também ele antigo atleta, como o pai e outros familiares, antigo presidente e actualmente vice-presidente do Grupo Desportivo e Animação Cultural da Bouça.
Foi esta "união" que Telma Silva foi encontrar no clube de uma aldeia com apenas cerca de 200 habitantes. Há duas temporadas na Bouça, impressionou-a a dinâmica e capacidade de mobilização de uma colectividade num meio tão pequeno. "Conseguem ter ali a correr nas ruas dezenas de crianças e jovens, fazem um trabalho com muito mérito", considera uma das atletas mais destacadas do clube.
Com o atletismo no sangue
"O atletismo está no sangue do pessoal da Bouça, de uns mais outros menos. Cá toda a gente já praticou ou tem alguém na família que o fez. Se não foi o pai foi o tio ou o primo", diz David Bizarro. Fundado "por causa de três ou quatro que andavam sempre para aí a correr", o clube iniciou a actividade nos anos 70. Depois viveu períodos difíceis e chegou a estar sem actividade, até os miúdos da terra nos anos 90, dirigentes desde essa altura, se terem interessado.
(Reportagem integral na edição em papel)
Ana Ribeiro Rodrigues